sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O VENTO E A AREIA

Qual a distância que nos separa?
Quantas lágrimas terei de esconder?
E o mar lava meu rosto.
O Oculto está nos lábios de quem ama.
A primavera passou sem nada para mim.
Entre os lençois jaz o segredo.
Ainda sinto um pouco de medo.
E não há exílio que a vida não responda.
Mas quando será, quando?
Essa noite o mar levou embora a areia dos meus pés.
Eu chamei seu nome.
Todas as estrelas responderam, menos a sua.
O mar, de um lado avermelhado e do outro prateado,
Parece dividir o mundo ao meio.
O vento leva a areia que corre entre meus dedos.
Tal como minhas palavras que se perdem num vazio sem resposta.
E minhas lágrimas são perdidas gotas no oceano.


Nenhum comentário:

Postar um comentário